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Matriz Elétrica Gaúcha: Presente e Futuro

A matriz elétrica é composta pelo conjunto de fontes disponíveis apenas para a geração de energia elétrica em um país, estado ou no mundo. No Brasil, por exemplo, as principais fontes são hidrelétrica, gás natural, eólica, biomassa, carvão, nuclear, derivados de petróleo e solar. Realizando um estudo sobre a matriz elétrica do estado do Rio Grande do Sul, percebem-se certas semelhanças com a matriz nacional, bem como possíveis soluções para os problemas atuais do país. Analisando o passado e presente da situação elétrica do estado, é possível também visualizar os prováveis rumos que os investimentos tomarão no futuro. 

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Vantagens na utilização de Caldeiras a biomassa nas Indústrias

As caldeiras são equipamentos destinados a produzir e a acumular vapor. Para isso acontecer, é necessário alguma fonte de energia, que pode ser fóssil ou renovável. Com o uso de combustíveis fósseis ocorre a liberação de dióxido de enxofre, um dos gases responsáveis pelo aquecimento global. 

Biocombustíveis: uma alternativa para um futuro mais sustentável?

Os biocombustíveis são produzidos a partir da biomassa, um material orgânico que pode ser utilizado para a produção de energia. Usualmente, eles são vistos como uma alternativa aos combustíveis fósseis. As matérias primas mais comuns na produção deles são as plantas oleaginosas, porém, no Brasil, os vegetais utilizados são a cana-de-açúcar, a mamona, a palma, o girassol, o milho, o babaçu e inúmeras outras. Essas matérias-primas dão origem a biocombustíveis como o álcool, o biodiesel, o etanol e o biogás

Esse tipo de combustível pode ser produzido de diversas maneiras, dependendo do produto final desejado. O etanol, por exemplo, é produzido pela fermentação do caldo da cana-de-açúcar. Antes disso, ele passa pelas etapas de lavagem e moagem e, após a fermentação, o líquido obtido nas etapas anteriores é destilado, resultando no etanol. Ele também pode ser produzido a partir de outras matérias primas como o milho, nesse caso é necessário transformar o amido presente na planta em açúcar antes de iniciar a fermentação.

Além disso, os biocombustíveis são divididos em quatro diferentes gerações:

  • 1ª Geração: São aqueles fabricados a partir de espécies vegetais. Nessa categoria entram o etanol, o biodiesel, bio-álcool e o biogás.
  • 2ª Geração: Fabricados a partir da celulose e de outras fibras vegetais não comestíveis. Um biocombustível de exemplo dessa geração é o etanol celulósico
  • 3ª Geração: São os biocombustíveis produzidos a partir de vegetais de rápido crescimento, como as microalgas. 
  • 4ª Geração: São aqueles fabricados com árvores geneticamente modificadas, que fornecem uma biomassa de alta qualidade e têm maior capacidade de absorção do Dióxido de Carbono presente na atmosfera (CO2).

Uma utilização dos biocombustíveis muito frequente é no transporte. A capital do estado do Paraná, Curitiba, aposta em ônibus municipais à biodiesel feito à base de soja desde 2009. No ano de início do projeto havia apenas seis ônibus desse modelo circulando na cidade. Já em 2018, Curitiba contava 64 ônibus menos poluentes, porém, apenas 2,6% do total da frota municipal utilizava biocombustíveis.

Apesar disso, as desvantagens do uso de biocombustíveis estão muito relacionadas com o desmatamento, já que sua produção requer amplas áreas agricultáveis. E, atrelados à agricultura, surgem outros impactos negativos, como o uso de agrotóxicos e a consequente poluição dos aquíferos, por exemplo.

Ainda assim, os biocombustíveis têm várias vantagens. Algumas das principais são: o fato de eles serem biodegradáveis,  a diminuição da dependência do petróleo e outra é o fato dos biocombustíveis serem uma fonte de energia renovável, o que o petróleo não é, por exemplo. Isso contribui ainda mais para a matriz energética brasileira, que está entre as mais limpas do mundo. 

Mas diante dessa imagem de sustentabilidade que o biocombustível vende, ele realmente emite menos CO2 que a gasolina? A resposta é sim. Os biocombustíveis não contribuem para o acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera, uma vez que os gases emitidos em sua produção são reabsorvidos pelas safras seguintes e, ainda, aqueles que possuem oxigênio em sua composição, como o etanol e o biodiesel, ajudam a reduzir as emissões de monóxido de carbono (CO) quando misturados com os combustíveis fósseis.