Biocombustíveis: uma alternativa para um futuro mais sustentável?

Os biocombustíveis são produzidos a partir da biomassa, um material orgânico que pode ser utilizado para a produção de energia. Usualmente, eles são vistos como uma alternativa aos combustíveis fósseis. As matérias primas mais comuns na produção deles são as plantas oleaginosas, porém, no Brasil, os vegetais utilizados são a cana-de-açúcar, a mamona, a palma, o girassol, o milho, o babaçu e inúmeras outras. Essas matérias-primas dão origem a biocombustíveis como o álcool, o biodiesel, o etanol e o biogás

Esse tipo de combustível pode ser produzido de diversas maneiras, dependendo do produto final desejado. O etanol, por exemplo, é produzido pela fermentação do caldo da cana-de-açúcar. Antes disso, ele passa pelas etapas de lavagem e moagem e, após a fermentação, o líquido obtido nas etapas anteriores é destilado, resultando no etanol. Ele também pode ser produzido a partir de outras matérias primas como o milho, nesse caso é necessário transformar o amido presente na planta em açúcar antes de iniciar a fermentação.

Além disso, os biocombustíveis são divididos em quatro diferentes gerações:

  • 1ª Geração: São aqueles fabricados a partir de espécies vegetais. Nessa categoria entram o etanol, o biodiesel, bio-álcool e o biogás.
  • 2ª Geração: Fabricados a partir da celulose e de outras fibras vegetais não comestíveis. Um biocombustível de exemplo dessa geração é o etanol celulósico
  • 3ª Geração: São os biocombustíveis produzidos a partir de vegetais de rápido crescimento, como as microalgas. 
  • 4ª Geração: São aqueles fabricados com árvores geneticamente modificadas, que fornecem uma biomassa de alta qualidade e têm maior capacidade de absorção do Dióxido de Carbono presente na atmosfera (CO2).

Uma utilização dos biocombustíveis muito frequente é no transporte. A capital do estado do Paraná, Curitiba, aposta em ônibus municipais à biodiesel feito à base de soja desde 2009. No ano de início do projeto havia apenas seis ônibus desse modelo circulando na cidade. Já em 2018, Curitiba contava 64 ônibus menos poluentes, porém, apenas 2,6% do total da frota municipal utilizava biocombustíveis.

Apesar disso, as desvantagens do uso de biocombustíveis estão muito relacionadas com o desmatamento, já que sua produção requer amplas áreas agricultáveis. E, atrelados à agricultura, surgem outros impactos negativos, como o uso de agrotóxicos e a consequente poluição dos aquíferos, por exemplo.

Ainda assim, os biocombustíveis têm várias vantagens. Algumas das principais são: o fato de eles serem biodegradáveis,  a diminuição da dependência do petróleo e outra é o fato dos biocombustíveis serem uma fonte de energia renovável, o que o petróleo não é, por exemplo. Isso contribui ainda mais para a matriz energética brasileira, que está entre as mais limpas do mundo. 

Mas diante dessa imagem de sustentabilidade que o biocombustível vende, ele realmente emite menos CO2 que a gasolina? A resposta é sim. Os biocombustíveis não contribuem para o acúmulo de gases do efeito estufa na atmosfera, uma vez que os gases emitidos em sua produção são reabsorvidos pelas safras seguintes e, ainda, aqueles que possuem oxigênio em sua composição, como o etanol e o biodiesel, ajudam a reduzir as emissões de monóxido de carbono (CO) quando misturados com os combustíveis fósseis.

Matriz Elétrica Brasileira

Após o surgimento da Revolução Industrial,  as fontes de energia passaram a ser provenientes da queima de combustíveis fósseis, como o carvão mineral,  o gás natural, o petróleo e seus derivados. Junto ao rápido desenvolvimento científico e econômico das últimas décadas, novas fontes alternativas de energia começaram a surgir a fim de aliar o desenvolvimento à sustentabilidade.

Por sua grande extensão territorial e localização, a matriz energética brasileira (que é o conjunto de fontes de energia utilizadas somente para a produção de energia elétrica) é  predominantemente oriunda da energia hidrelétrica, que, por mais que cause impactos ambientais significativos no local onde as usinas são construídas, é considerada uma energia limpa. Atualmente, ela é responsável por 66,6% da nossa energia elétrica, e há estudos que mostram que atualmente exploramos somente 35% da capacidade dessa fonte energética.  A segunda principal fonte de energia elétrica do país é proveniente dos combustíveis fósseis, com uma participação de 14,2% do total. Todavia, a tendência é de que ela seja ultrapassada pela energia eólica que, atualmente, é a terceira matriz mais utilizada no país (representando 7,6% do total da produção de energia elétrica brasileira). O Brasil tem uma das melhores matrizes elétricas do mundo, já que aproximadamente 80% dela é proveniente de fontes renováveis, sendo que para os próximos anos essa porcentagem tem um alto potencial de crescimento. 

É importante destacar que quase 70% da geração de energia do país é proveniente apenas de sete estados brasileiros: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais, Santa Catarina e Rondônia. Nesses estados são produzidos  36,8 MW de energia, enquanto a produção total do Brasil é de 58,7 MW  (de acordo com Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)). Em contrapartida, os estados que mais consomem energia são: São Paulo,  Minas Gerias,  Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. Podemos notar que o uso de energia varia bastante de região para região, havendo áreas com demandas consideravelmente maiores do que outras. Diversos fatores influenciam nisso, sendo o principal deles a concentração de parques industriais encontrados no sudeste, fazendo com que o mesmo fosse, segundo a ANEEL, responsável pela metade de todo o consumo energético do país em 2018. 

Os países estabelecem suas estratégias conforme as suas potencialidades, gerando diferenças significativas nas fontes geradoras de energia. A Alemanha tem uma matriz elétrica com 40,4% de energias renováveis, mas as usinas termelétricas a base de carvão ainda são muito importantes para a geração energética. A França produz 75% da sua energia elétrica por meio de usinas nucleares. Na Suíça, somente 1,4% da energia produzida em seu território é advinda de termelétricas, mas necessita importar cerca de metade da energia que consome (o que demonstra uma fragilidade na sua autonomia energética). Nos Estados Unidos, 17% da energia elétrica é produzida a partir de fontes renováveis e 62% a partir de combustíveis fósseis (38% de gás natural, 23% de carvão e menos de 1% de petróleo). Dessa forma, é possível notar que, apesar da leve abertura do mercado nacional na área de produção de energia e de um menor desenvolvimento econômico do país, quando comparado com países de primeiro mundo como os Estados Unidos, o Brasil já demonstra seu enorme potencial nessa questão apresentando uma das melhores matrizes elétricas do mundo.

Importância da Eficiência dos Motores Elétricos

    A versatilidade dos motores é percebida desde seu primórdio, movimentando o planeta pelos trens, carros, navios e toda a indústria. Hoje os motores elétricos industriais são responsáveis pelo consumo de 38% da energia elétrica no Brasil. Já dentro da indústria, é responsável por quase 70% do consumo de energia. Dessa maneira, é inevitável um olhar mais atento aos seus motores para não gerar gastos desnecessários. A indústria brasileira está atrasada em relação a tecnologia dos aparelhos, muito se deve a idade dos equipamentos utilizados pela grande parte do setor. Os motores elétricos em uso tem média de 17 anos, apresentando uma tecnologia já obsoleta, gerando maiores gastos do que se deve. Os motores elétricos atuais demonstram melhor eficiência, chegando a 10% de economia em relação aos mais antigos.

    Colaborando para um melhor desempenho, não podemos deixar de falar sobre a tecnologia inverter, ela é responsável por controlar a tensão que é fornecida para o motor, variando sua velocidade e potência. Apesar de estar restrita a eletrodomésticos (em motores industriais há os inversores, que atuam com o mesmo fim), motores com essa tecnologia podem ser até 40% mais econômicos (como se vê em ares-condicionados) em relação aos que não possuem, por funcionarem em estado ideal, reduzindo o gasto de energia e desgaste das partes do aparelho. Sendo assim, um fator crucial para economizar.

    Outro fator muito importante que deve ser levado em consideração para atingir potência e eficiência máxima dos motores instalados é o seu dimensionamento. Dentre as diversas análises executadas pelos membros da Renova Jr., podemos dar destaque a um projeto realizado para a empresa Raízen em seus serviços no Aeroporto Salgado Filho. Percebeu-se um comportamento ineficiente devido a perda de carga durante seu funcionamento, os motores apresentavam superdimensionamento e necessitavam de um aparelho de estrangulamento do fluxo na saída. Ademais, o mau dimensionamento causa o desgaste demasiado dos aparelhos, deformidade na rede de distribuição, mau aproveitamento de recursos e gastos de energia desnecessários. Por fim, foi necessário a instalação de inversores de frequência para controlar a carga dos motores para faze-los trabalharem em rotação necessária para a vazão ótima do sistema.

    Sendo assim, a análise desses fatores se deve a um olhar técnico e consciente. A Renova Jr. tem ciência disso e oferece aos seus clientes projetos de revisão das características dos equipamentos, junto de uma análise dimensionamento e por fim propondo implementações para eficiência geral. Por estarmos vinculados à UFRGS temos o auxílio de professores com conhecimentos na área para o melhor resultado do sistema possível. Quer saber mais? Entre em contato.

Case: Diagnóstico Energético em um Restaurante

Em todos os cases realizados pela Renova Jr. sempre nos deparamos com situações diferentes, algumas simples e com resoluções fáceis, outras com um alto grau de complexidade. Um case interessante é o de uma pizzaria de forno a lenha da zona sul porto-alegrense que possuía uma fatura de energia completamente desproporcional ao tamanho de seu estabelecimento e um sócio que buscava resolver esse problema, mas como?

Nos planos para a pizzaria já existia a ideia de uma redução do espaço físico, mas só isso não seria o suficiente para sanar o problema da fatura de energia. E foi então que, em meio à pandemia de covid-19, o sócio decidiu inovar entrando em contato com a Renova Jr.

O meio proposto para resolver o problema foi um diagnóstico energético. Para realizar esse mapeamento do consumo da pizzaria, primeiramente analisamos individualmente cada equipamento utilizado no restaurante, desde fritadeira até ar-condicionado. Depois de calcular o consumo individual, dividimos a análise por sistemas existentes no local (como climatização, refrigeração e cocção). Esse estudo foi necessário para entender qual era o cenário real de consumo e, assim, conseguirmos estimar a redução que as soluções da Renova Jr. trariam.

Após o mapeamento inicial, conseguimos identificar quais eram os principais “vilões” no consumo da pizzaria. Entre todos os sistemas, climatização e refrigeração eram os menos eficientes, responsáveis pela maior parte do consumo de energia elétrica do restaurante. A partir desse diagnóstico, foi possível trabalhar nas soluções mais adequadas para cada um desses gargalos de consumo.

Depois de elaborar inúmeros cenários, conseguimos encontrar um que agradasse ao nosso cliente, prezando sempre pela máxima eficiência. A redução de gastos com energia ficou prevista em 67% a partir da implementação das nossas soluções no novo espaço físico do estabelecimento. O nosso relatório, segundo palavras de um dos sócios da pizzaria, servirá como base para cada tomada de decisão relacionada ao espaço físico e aos equipamentos do restaurante.

Quer saber mais como a nossa carta de serviços pode ajudar a alavancar o seu negócio? Entre no nosso site:

renovajr.com.br

Conhecendo sua Fatura de Energia

Ao pagar a conta de luz, o consumidor tende a olhar apenas para o valor total e o vencimento, ignorando os demais itens que compõem aquela cobrança. No entanto, compreender a composição da fatura de energia permite que o consumidor identifique anomalias, desvios de consumo e até mesmo cobranças indevidas das concessionárias.    A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) exige que as distribuidoras apresentem em suas faturas diversos dados e informações acerca do fornecimento de energia e os preços aplicados pela prestação de serviços ao consumidor final.

   No Rio Grande do Sul duas grandes concessionárias, CEEE-D e RGE (CPFL Energia), realizam a distribuição de energia ou atuam como supridoras para concessionárias menores, permissionárias e autorizadas. Juntas, as duas concessionárias respondem por aproximadamente 93% da energia vendida no Estado.

Veja abaixo o que significam os principais itens da sua fatura de energia:

(1) Dados de Identificação da Unidade Consumidora: nome e endereço completo.

(4) Dados da Unidade Consumidora: dados da instalação e endereço físico de consumo.

(5) Atendimento CPFL: indica o número do call center da Distribuidora, além do valor, mês de referência e data de vencimento da fatura. Nesse campo também se encontra o SEU CÓDIGO, que é único para identificação de cada cliente. 

(6) Discriminação da Operação: campo que apresenta, de forma detalhada, os itens de fornecimento de energia da conta.

(8) Descrição da Operação: corresponde ao detalhamento dos itens que compõem o valor da conta como: Consumo de Energia (TE), Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), Adicional de Bandeira, Demanda (TUSD), entre outros.

(9) Mês de Referência: mês correspondente ao fornecimento da energia.

(10) Quantidade Faturada: é o consumo de energia medido no período/mês em referência.

(11) Unidade de Medida: representa a unidade de medida da energia (kWh) e da unidade de potência (kW) correspondente.

(12) Tarifa com Tributos: tarifa homologada pela ANEEL com cobrança de impostos.

(13) Valor Total da Operação: apresenta o valor total da nota.

(14) Base de Cálculo ICMS: é a multiplicação da quantidade de kWh (ou kW) do mês pelo valor da tarifa com tributos (ICMS/PIS/COFINS).

(16) ICMS: é a multiplicação da base de cálculo do ICMS pela alíquota de ICMS.

(17) Base Cálculo PIS/COFINS: é a multiplicação da quantidade de kWh ou kW do mês pelo valor da tarifa com tributos (ICMS/PIS/COFINS).

(20) Bandeiras Tarifárias: indica quais bandeiras tarifárias, informadas pela ANEEL, foram aplicadas no mês de faturamento.

(21) Histórico de Consumo: demonstra o consumo faturado nos últimos 13 meses.

(22) Tarifa ANEEL: representa a Tarifa Regulada (sem tributos). Os preços são fixados anualmente pela ANEEL.

(23) Medição / Datas de Leituras: campo que apresenta informações relacionadas ao consumo medido e a data da próxima leitura do medidor.

(26) Aviso Importante: campo utilizado para comunicados sobre débitos e suspensão de fornecimento.

Como a fatura de energia é calculada?

O cálculo da tarifa considera os custos com a geração da energia elétrica, sua transmissão e distribuição às unidades consumidoras e os encargos setoriais.  Sobre esses itens incidem impostos federais, como o PIS (Programa de Integração Social)/COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e estaduais e municipais, como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) e a Contribuição para Iluminação Pública, respectivamente. Portanto, o valor pago pelo consumidor final é a energia consumida em kWh (quilowatt-hora) multiplicada pela tarifa de energia estabelecida pela ANEEL mais impostos e tributos.

Além disso, para uma conta de luz mais transparente, em 2015, foi introduzido o sistema de Bandeiras Tarifárias. A divisão entre quatro modalidades tem como objetivo sinalizar o custo da geração de energia durante o período em que ela é consumida, partindo da mais favorável (bandeira tarifária verde) até a menos favorável (bandeira tarifária vermelha – patamar 2). A variação no custo da geração de energia está atrelado à maior ou menor utilização de termelétricas para suprir a demanda de consumo que outras fontes de geração, geralmente dependentes de recursos naturais, não foram capazes de atender. Dessa forma, a utilização de combustível fóssil ou biomassa nas térmicas eleva o custo da geração de energia, aumentando, consequentemente, o valor da conta de energia elétrica.

Para efetuar o cálculo da fatura de energia, todo mês é feita a leitura do medidor de energia da empresa ou residência para saber qual o consumo em kWh. O consumo mensal é calculado pela diferença entre a leitura do mês atual e a leitura do mês anterior. O valor cobrado pelo consumo mensal é calculado multiplicando o valor do consumo no mês pelo valor da tarifa de energia com impostos.

A unidade de medida kWh (quilowatt-hora), adotada pelas distribuidoras para a leitura do consumo, relaciona a potência dos aparelhos utilizados com o período que eles permanecem ligados. A potência que consta em cada aparelho indica a sua potência pelo período de 1 hora. Por exemplo, um aparelho com potência de 1500W (Watts) irá consumir essa potência em uma hora.

Quanto maior a potência de um aparelho, maior será o seu consumo energético. E esse consumo irá aumentar proporcionalmente com o período de tempo que o aparelho for utilizado.  Se o aparelho de 1500W ficar ligado durante 5 horas, quanto irá gastar de energia elétrica? Basta multiplicar 1500W por 5h, que resulta em 7.500Wh ou 7,5kWh (é necessário dividir por 1.000 porque 1 kWh equivale a 1.000Wh).

O valor do consumo é calculado somando as potências dos equipamentos (em Watts) e multiplicando pela quantidade de horas em que eles permanecem ligados durante o período de leitura da concessionária. Supondo que o consumo de energia de uma residência, em determinado mês, foi de 100 kWh, esse valor será multiplicado pela tarifa do kWh aplicada pela distribuidora, que, em média, gira em torno de R$ 0,50. Nesse caso, o valor de consumo será de R$ 50,00.

Mais de 40% do valor da conta de luz é composto atualmente por encargos (16%) e tributos (28%), ou seja, não diz respeito à energia que você consome. E nos últimos anos essa proporção aumentou, tornando a conta de luz um meio para o poder público adquirir receita fácil, sem cumprir sua obrigação de planejar a geração e distribuição de energia.

Curiosidade:

Em certas situações, mesmo se o consumidor não utilizar a energia elétrica por um determinado período (como em viagem de férias), a distribuidora cobra o valor mínimo na fatura. Isso acontece porque a empresa precisa manter seu sistema elétrico e estrutura de atendimento em perfeito funcionamento para o consumidor utilizar a energia no momento em que desejar. Dessa forma, mesmo que o interruptor não seja acionado, toda a rede elétrica deve ser mantida em estado de prontidão para atendimento à unidade consumidora. É o chamado custo de disponibilidade, que está presente nas tarifas aplicáveis ao faturamento de unidades consumidoras atendidas em baixa tensão de fornecimento.

Caso o consumidor não queira pagar esse valor, é possível solicitar à concessionária o desligamento da sua unidade consumidora da rede de distribuição. Entretanto, quando decidir restabelecer o consumo de energia, terá que pagar uma taxa para a execução do religamento da rede.